sexta-feira, 14 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem proposta ao 8 ano
Aproximadamente 8 aulas;
Intertextualidade entre Machado de Assis (Primeiro beijo) e Clarice Lispector (O Primeiro beijo):
  • - realizar a leitura dos textos;
  • - discussão sobre o tema: Beijo (o acham; as relações afetivas que envolvem o beijo, ficar/namorar, sexo).
  • - levantamento vocabular;
  • - propor a interação entre os textos: "Cotidiano" de Chico Buarque ( brinca com os vários tipos de beijos), "Os anjos" de Legião Urbana (a música corresponde à estrutura de receita, o gênero textual injuntivo);
  • - produção da atividade: 
 
  •  1) escolher uma receita (Maçã do amor, Pão de mel), apresentar aos alunos, sendo que os verbos estarão escondidos, então eles deverão completar com verbos que combinem com o texto. 
  • 2) produção de texto: os alunos deverão produzir uma receita de "beijo", de que seria o melhor beijo para eles. Após, realizar um feedback das produções textuais, pois a produção final constituirá num livro de Receitas sobre as Receitas de beijo, com capa, ilustração ( com a interferência do professor de arte). 

Andrea Fernandes

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Leitura para refletir sobre a escrita

Leitura para refletir sobre a escrita

Conteúdos
Leitura, escrita e oralidade:
Leitura dos textos “Meu Primeiro Beijo”, Antonio Barreto e “Beijos em todas as bocas”, Martha San Juan França. In revista Galileu, março de 2001 e (disponível em: http://galileu.globo.com/edic/116/rep_beijos.htm).
Leitura em voz alta (ritmo, entonação)
Inferência
Fruição
Informatividade
Intertextualidade
Interpretação de texto

Ano
Tempo estimado
8 aulas
Material necessário
Cópias dos textos ou cópia para data show
Objetivos

Incentivar o gosto pela leitura como forma de fruição e aquisição de conhecimento / informação.

Habilidades
Identificar informações diferenciando teorias da verdade absoluta; reconhecer dados / informações científicas (termos específicos desse gênero).
Construir seu ponto de vista a partir das informações apresentadas, ouvir e respeitar as opiniões dos demais.
Utilizar a modalidade oral para se posicionar diante do assunto.
Produção escrita de texto de opinião
Estratégias
Leitura silenciosa
Discussão sobre o tema apresentado nos textos (levantamento do conhecimento prévio dos educandos sobre a origem do beijo)
Leitura compartilhada.
Conversa / Discussão sobre a possibilidade de transmissão de doenças no ato de beijar.
Leitura em voz alta (feita pelo professor)
Interpretação do texto com questões
Produzir texto escrito seguindo os passos da elaboração da escrita
Avaliação
Participação nas atividades: discussão, leitura, audição das leituras feitas pelos colegas e professor.
Produção escrita final (enfatizando a elaboração e revisão)


Interdisciplinaridade
Trabalhar a parte de informações científicas junto com o professor de Ciências

Bibliografia
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22430
Beijos em todas as bocas”, Martha San Juan França. In revista Galileu. São Paulo: março de 2001. Extraído do livro didático Diálogo, 9º ano, FTD p. 18, 19, 23, 24.



Ilma Madrona

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A leitura e a escrita mecerem a atenção de todos

Após a leitura de um artigo intitulado Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português de Paulo Coimbra Guedes e Jane Mari de Souza, podemos refletir melhor sobre o fato de que muitas vezes a responsabilidade sempre cai nas mãos do professores de português,,,,vocês já devem até ter vivido a experiência:...próximo das avaliações do Saresp, fica a expectativa para o dia da prova de português, da produção textual e todos os colegas colocam sobre nós o peso do bom resultado.....

Andrea Fernandes


A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas?

Quando se fala de leitura e escrita, parece que nossos alunos só leem e escrevem nas aulas de Língua Portuguesa. Dá a entender que nós, professores de LP, somos os únicos responsáveis em trabalhar essas duas modalidades. 
Aí eu me pergunto: Será que não se lê nas aulas de Matemática, Educação Física, Geografia, etc? Como nossos alunos devem fazer para chegar a um resultado de um problema de matemática, não precisam ler o enunciado, interpretá-lo, compreendê-lo para resolver a questão? 
Então, é responsabilidade de todos nós, independente de qual disciplina se trata, trabalhar leitura e escrita nas aulas. Pois nelas, lemos palavras, lemos números, imagens, gráficos, mapas e assim por diante.
Além das leituras que fazemos em sala de aula (as programadas nos cadernos do aluno), costumo levar meus alunos para a sala de leitura, primeiro para que tenham contato com o ambiente, "sentir" o local, depois cada um escolhe um título para ler. Eu os deixo escolher o livro, mas os oriento, pois podem escolher um título inadequado para a idade, assim por diante. 
Os alunos precisam, mediante nossa orientação, ter a oportunidade de escolher o livro que querem pegar emprestado da biblioteca, assim a leitura será mais prazerosa. A não ser que seja um projeto de leitura ou um trabalho com um autor ou gênero específico. Mas acima de tudo, devemos sempre ler com a classe e para a classe sempre, pois é o que fazemos o tempo todo numa sociedade letrada.

É isso,
Ilma Madrona.

O tempo passa e as experiências ficam.......

Bem....há um tempo atrás a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL veiculou um comercial no qual um menino, chamado Dudu leu suas primeiras palavras....neste momento, lembrei-me de minha experiência como leitora, fora dos bancos escolares, estava voltando da baixada santista, da casa de meus avós, , quando a avenida Washington Luís passamos por uma loja de material de construção, hoje não existe mais....rs..., não me lembro com certeza o nome dela, mas tinha algo com nome indígena....enfim.....li o nome da loja e todos no carro ficaram impressionados com o fato....me elogiaram bastante....e é claro...fiquei muito orgulhosa de meu feito....de lá pra cá tudo o que aparecia eu lia, para mostrar como estava indo bem na leitura.....
Crescemos......aí percebemos que não basta somente ler as letras impressas mundo afora, devemos compreendê-las, interpretá-las; e chegam os desafios, as dúvidas incertezas, na então de fazer uma avaliação, realizar um concurso; tudo isto faz com que reflitamos e percebamos a importância que dedicamos à leitura. Infelizmente, não tive bons professores de português, mas bom em que sentido: eles nunca nos incentivaram para a leitura, a busca de uma boa história; preocupavam-se com o conteúdo gramatical, a aplicação das regras e tudo mais....porém tornei-me professora de português, tento fazer o máximo para que meus alunos não passem pela mesma experiência que passei. Tento proporcionar o maior contato e que curtam ler uma história agradável.


Andrea Fernandes

Experiência de leitura e ecrita

Lembro-me bem dos primeiros contatos que tive com a leitura e escrita. Até os sete anos de idade, que era a idade para começar a primeira série, morei na zona rural de uma cidadezinha do interior de Minas Gerais. 
Ainda éramos uns sete ou oito irmãos e nossos pais tinham pra dizer o seguinte: "Estudam pra serem alguém na vida." Meus irmãos mais velhos ensinavam aos mais novos o que aprendiam na escola. 
Como ainda não tinha idade ainda pra ir à escola, pois não havia pré-escola na zona rural, brincávamos de "aulinha" ou como dizem hoje, de escolinha. Eu ficava pra cima e pra baixo quase o dia todo com um caderno e um pedacinho de lápis na mão. Não era um caderno novo, era já usado pelo meu irmão mais velho, então eu tinha que aproveitar as linhas que ele deixava em branco para escrever. 
Quando nos mudamos para a cidade, logo depois de eu completar sete anos, foi a melhor coisa, pois na escola da cidade tinha biblioteca e uma vez por semana entrávamos naquele mundo que, pra mim, era mágico. Era como se eu entrasse em uma porta secreta de um mundo novo, um mundo mágico. 

É isso,
Ilma Madrona

Fala ou escrita?

Quem nunca declamou este poeminha?

Batatinha quando nasce
esparrama pelo chão
Mamãezinha quando dorme

põe a mão coração.

E o que dizer de:

Hoje é domingo,
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Dá no barro
(...) ?

Agora observemos:

Será que existe a possibilidade de a batatinha nascer e esparramar pelo chão? Lembremos que a batata nasce dentro da terra. Então, 
Batatinha quando nasce 
espalha a rama pelo chão...


E alguém já viu um pé de cachimbo? Não? É porque não existe pé de cachimbo.
O dia de domingo pede cachimbo, as pessoas se sentavam juntas aos domingos e fumavam cachimbo. Pois é. Olhe o que acontece quando representamos a fala na escrita sem os devidos cuidados.

É isso,
Ilma Madrona.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles

   O livro Antes do Baile Verde, da escritora Lygia Fagundes Telles, é muito bom para trabalhar com alunos do ciclo II.
São contos recheados de mistérios e com finais nada convencionais. Além do incentivo à leitura para "simples" fruição podemos ir um pouco mais longe.

Com os 6ºs anos dá para trabalhar os elementos da narrativa, com os nonos leitura para produção escrita de resenha e assim por diante.
Dá para trabalhar a interdisciplinaridade com os professores de História: contexto histórico da autora, de Arte: por exemplo uma releitura da capa do livro ou uma ilustração da ideia central do conto, Geografia: com a localidade de origem da autora como, população, extensão, etc.

É isso,
Ilma Madrona.