quarta-feira, 5 de junho de 2013

A leitura e a escrita devem merecer atenção de todas as disciplinas?

Quando se fala de leitura e escrita, parece que nossos alunos só leem e escrevem nas aulas de Língua Portuguesa. Dá a entender que nós, professores de LP, somos os únicos responsáveis em trabalhar essas duas modalidades. 
Aí eu me pergunto: Será que não se lê nas aulas de Matemática, Educação Física, Geografia, etc? Como nossos alunos devem fazer para chegar a um resultado de um problema de matemática, não precisam ler o enunciado, interpretá-lo, compreendê-lo para resolver a questão? 
Então, é responsabilidade de todos nós, independente de qual disciplina se trata, trabalhar leitura e escrita nas aulas. Pois nelas, lemos palavras, lemos números, imagens, gráficos, mapas e assim por diante.
Além das leituras que fazemos em sala de aula (as programadas nos cadernos do aluno), costumo levar meus alunos para a sala de leitura, primeiro para que tenham contato com o ambiente, "sentir" o local, depois cada um escolhe um título para ler. Eu os deixo escolher o livro, mas os oriento, pois podem escolher um título inadequado para a idade, assim por diante. 
Os alunos precisam, mediante nossa orientação, ter a oportunidade de escolher o livro que querem pegar emprestado da biblioteca, assim a leitura será mais prazerosa. A não ser que seja um projeto de leitura ou um trabalho com um autor ou gênero específico. Mas acima de tudo, devemos sempre ler com a classe e para a classe sempre, pois é o que fazemos o tempo todo numa sociedade letrada.

É isso,
Ilma Madrona.

2 comentários:

  1. Pois é, Ilma... assim como você, também entendo a leitura como um compromisso interdisciplinar, e os discentes, sob minha tutela, têm a oportunidade de praticar a leitura livre, em ocasiões semanais, sem a rigidez da cobrança, apenas com o intuito de estimular o gosto pela prática. Acredito, outrossim, que o objetivo maior da prática leitora é sempre propiciar um encontro consigo mesmo. Descoberto isso, resta-nos fruir... Abraço! Daniel Amolin Pinheiro

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  2. Então, Daniel, também penso que a leitura não deve ser forçada. Deve ser apresentada, oferecida. Vejo uma biblioteca como uma mesa posta, quem quiser, serve-se.

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